quarta-feira, 6 de abril de 2011

À nossa semalhança


A vaidade humana simplesmente decreta que Deus lhe é semelhante. Sim, Deus que nos nos copia.O nosso Deus não é igual ao outro. Ele se encaixa em nossa sociedade como integrante exclusivo dela, o nosso não se ajusta a outra, isso é traição.

Nos equiparando ao Poder Supremo, nós o somos, mesmo que por curto tempo, nos damos poder e importância perante todos dentro da nossa verdade. Esse poder humano legitima até a fé, religião, magia, que achamos por ilusão estar num patamar acima. Os homens afirmam o que deve crer e fazer por um ideal e de sua visão individual impõe pela hierarquia sua megalomania.

Se por um lado há o homem impositor, há sempre o submisso à sua vontade. Esse último não deve se assimilar ao supremo porém o compreende no outro. Se achando incapaz ou não merecedor assiste passivo e acata o que lhe é imposto por um igual mais vaidoso.

Deus é minha semelhança, não a de terceiros. Somando- se tantos deuses com tantas certezas e condenações não é estranho a degladiação entre eles. Essa última feita, acreditada, maniplulada e inventada pelo ego humano.

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